top of page

O Ramo, O Vento. De Octávio Paz


O ramo, o vento. De Octávio Paz, por Naiara Paula

Com as maravilhosas ilustrações do premiado japonês Tetsuo Kitora, o livro O Ramo, O Vento, de Octávio Paz, é uma obra de arte. Sem falar da impressão das cores e no ótimo trabalho editorial do livro.

Nós já imaginamos que os poemas serão maravilhosos para serem lidos, levando em consideração de que são poemas de Octávio Paz. Mas então abrimos o livro e nos deparamos com uma linda edição que mescla perfeitamente a arte de Tetsuo e a arte de Octávio. Primeiro, a ilustração de cores entrepostas nos avisa que vamos entrar num ambiente lúdio, como uma cortina prestes a se abrir para outra perspectiva. Logo, podemos perceber que há dois blocos de entendimento paras as ilustrações que acompanham os poemas. Mas, do mesmo modo que nos convidam os poemas, se visitam, como o elemento ar, na cor azul, que está em todo lugar. O primeiro bloco, que é o do primeiro poema, tem a predominância da cor marrom, bege e laranja, que nos faz lembrar uma natureza outonal, árvores outonal, ou mesmo ramos autonais, e uma leve tristeza, uma tristeza fria e solitária. Um lugar que devia estar cheiro, mas está vazio. Neste primeiro bloco está o poema Ramo. As ilustrações tem bem visíveis pontos de ligação entre baixo e alto, linhas que vagueiam no céu, perpassam pessoas, aminais... Servem de acesso à um outro lugar; cadeiras que são também escadas, que também são acessos, próprias escadas, muitas janelas. Estão o tempo todo nos convidando a sair de um lugar para outro. Quanto ao poema, não posso dizer que são alegres, mas com certeza ampliadores:


"Canta na ponta do pinheiro

um pássaro retido,

trêmulo, no próprio gorjeio (...)."


"O pássaro é uma centelha

que canta e queima-se viva

em uma nota vermelha."


São poemas que nos lembram que estamos presos na nossa humanidade perversa, e, acredito, por isso o casamento com uma ilustração que te oferece várias fugas para sairmos dela.

O Vento, é predominantemente azul, etéreo, com ilustrações de asas, e aviões. O convite ao voo é mais explicito.

A poesia é uma catapulta para nos lançar a um outro mundo possível. Espero que possamos aguçar nossos sentidos e embarcar nas letras de Octávio e na mensagem artística de Tetsuo. O Ramo, O Vento, é um daqueles livros para ser olhado, talvez exposto. Mas é também um livro para viagens, quais sejam as suas.


"Eu nada sou,

corpo que flutua, luz, aragem;

tudo é do vento

e o vento é ar sempre em viagem."



Eu comprei o livro na Amazon.br

Editora Autêntica. 23 páginas.

Autor Octávio Paz

Ilustrador Tetsuo Kitora

Tradutor Horácio Costa


________________________________



La traducción automática al español

Con las maravillosas ilustraciones de lo japonese Tetsuo Kitora, el libro La Rama, El Viento, Octavio Paz, es una obra de arte. Por no hablar de la reproducción del color y gran libro de trabajo editorial. Ya nos imaginamos que los poemas serán maravillosos para ser leído, teniendo en cuenta que son poemas de Octavio Paz. Pero entonces abrimos el libro y encontramos una bella edición que combina perfectamente el arte de Tetsuo y el arte de Octavio. En primer lugar, el color de la ilustración entrepostas nos advierte de que vamos a entrar en un entorno preludio como una cortina a punto de abrirse a otro punto de vista. Al poco tiempo, nos damos cuenta de que hay dos bloques de comprensión de las ilustraciones que acompañan a los poemas. Pero, tan atractivo es lo que nos invita, aún como los poemas, que son visitados, como el elemento aire en el color azul, que está en todas partes. El primer bloque, que es el primer poema, tiene el predominio de color marrón, beige y naranja, que nos recuerda la naturaleza otoñal de los árboles otoñales, o incluso autonais ramas, y una ligera tristeza, una tristeza fría y solitaria. Un lugar que debería ser lleno, pero está vacía. En este primer bloque es el poema Rama. Las ilustraciones tienen puntos de conexión claramente visibles entre bajos y altos, las líneas que vagan en el cielo, impregnam las personas, aminales ... Sirven como acceso a otro lugar; sillas que son también escaleras, que son también accesos, propias escaleras, muchas ventanas. Están todo el tiempo que nos invita a ir de un lugar a otro. En cuanto al poema, no puedo decir que son alegres, pero con lupas seguro:

"Canta el borde del pino un pájaro celebrada, temblando de trino en sí (...) ".

"El pájaro es una chispa cantando y quema vivos En una nota roja. "

Son poemas que nos recuerdan que estamos atrapados en nuestra humanidad perversa, y, creo, por lo que el matrimonio con una ilustración que ofrece varias rutas que usted pueda salir de ella. El viento es predominantemente azul, etéreo, con muchas ilustraciones de alas y aviones. La invitación al vuelo es más explícito. La poesía es una catapulta para lanzar a nosotros al otro mundo posible. Espero que podamos afinar nuestros sentidos y se embarcar en las letras de Octavio y el mensaje artístico de Tetsuo. El Rama, el viento, es uno de esos libros para ser mirado, tal vez expuesto. Pero también es un libro de viajes, las que sean las suyas.

"No soy nada, cuerpo flotante, luz, aire luz; todo lo que es el viento y el viento está siempre en el transporte aéreo ".

He comprado el libro en Amazon.br Editorial auténtica. 23 páginas. Autor Octavio Paz Illustrator Tetsuo Kitora Traductor Horacio Costa


 
 
 

Коментарі


Artigos em destaque
Últimas Publicações
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
Search By Tags
Artigos Anteriores

Local:

Lapa - Rio de Janeiro Brasil.

 




 

© 2014-2025

Por Naiara Paula Eugenio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem do cabeçalho: Mulher com duas crianças carregando uma cabaça na cabeça (Arugbá). Madeira, uáji, pigmentos outros. Século XIX.

 

Arte Iorubá atribuída a Kobi Ogun Kakeye d'Òràngun-Ìlá.

 

Museu de Arte, Foudation for the Arts Collection, Gift of Mr. and Mrs. Atanley. Dallas, EUA. Fonte: Babatunde Lawal. 

246877399_10224945402565333_1850183244822758956_n.jpg
139034891_10223087579920928_223336733087
14(27)_edited.jpg
bottom of page