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Ou Participações

Encruzilhadas Filosóficas

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Isso não é um livro.

É um ebó coletivo que arriamos nas encruzilhadas da filosofia para mostrar que seu ideal de pureza é ao mesmo tempo ingênuo e perverso.

É, portanto, uma saudação a Exu: patrono da palavra filosófica.

Cada peça aqui oferecida participa de uma cerimônia de cruzamentos, perspectivações e descolonizações que tem como objetivo mostrar aos leitores e leitoras que a encruzilhada representa a maior possibilidade de abertura de caminhos.

Não se trata de negar nossas heranças europeias, nossas heranças do pensamento ocidental que também nos constituem.

Não estamos propondo uma destruição dessa herança, mas um reconhecimento e uma assunção das nossas outras heranças.

Mostrar que existe mais, muito mais do que concebe nossa branca filosofia.

É buscar outras lições de escritura, tal como nos ensinou o filósofo do Magrebe, a partir de suas encruzilhadas.

É aceitar que a filosofia é sempre feita a partir de encruzilhadas, basta escolher de qual encruza você quer partir ou em qual encruza você quer chegar.

Assim, nesse lugar em que estamos, que também é o nosso lugar, dançamos uma filosofia que escreve macumba, porque a filosofia mora na encruzilhada.

A nós, organizadores, só restou então preparar um padê – ou seja, fazer um convite à alimentação comunitária.

Convidar a comunidade dos mortos, dos vivos e dos que nascerão à mesa. Alimentação simbólica, ritual e real que renova, rearticula, fortalece e compromete os participantes com a vida comunitária.

Os ingredientes simbólicos do padê são as histórias dos que nos antecederam, os ingredientes rituais são nosso compromisso em contar essas histórias às novas gerações e os ingredientes reais são nossas ações, nossa luta pelo fim de toda e qualquer opressão no planeta.

Misturar os elementos, o dendê e a farinha, é conclamar a confluência todas e todos que sofrem.

Padê não é síntese.

É confluir os elementos, os pertencimentos, as memórias, as lutas, as ações.

Preparar o padê, pegar a vela e o fósforo, não esquecer o charuto e o marafo.

Ir à encruzilhada.

Eis o que se propõe neste livro.

 

 

Fábio Borges-Rosario

Marcelo José Derzi Moraes

Rafael Haddock-Lobo

Editora: Ape'Ku Editora

ISBN: 978-65-86657-11-1

Ano de edição: 2020

Distribuidora: Ape'Ku Editora

Número de páginas: 360

Formato do livro: 16 x 

Primavera

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Primavera, de Naiara Paula

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(As lojas podem apresentar preços diferentes)

Primavera, é o livro II da Tetralogia das Estações, uma história fictícia para a qual eu desejei um tom poético, um tempo fabuloso intrinsecamente ligado ao real. Um romance-blues onde a música é parte indissociável da obra. Assim como Lucas e João, Beatriz é uma personagem contemporânea, mas esta carrega um ar sutil de uma mulher estilo norte-americana da década de 1940, trazendo consigo referências no seu jeito de vestir-se ou em objetos de sua casa como sua vitrola sempre tocando blues, que expressa sua característica psicológica e sua filosofia. 
Apaixonado pela filosofia e pela literatura, o jovem poeta planeja sair de sua cidade natal para viver sua sonhada liberdade. Alguns meses antes, porém, conhece Beatriz, que chega numa lúdica Caieiras por motivos desconhecidos e encontra em dois moradores da cidade um rio poético navegável. Juntos fazem desse relacionamento um poema e a poesia dos dias transforma os laços entre eles cada dia mais intransponíveis. 

O livro tem introdução do Ator e Filósofo Filipi Gradim e Fotografia do Filósofo e Poeta Lucas Bertolo. 

Categorias: Literatura Nacional, Ficção e Romance, Drama

Palavras-chave: blues, romance, literatura

Número de páginas: 106

Edição: 1(2016)

ISBN: 9788591852024

Formato: A5 148x210

Coloração: Preto e branco

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Pólen  80g

Ausência

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Ausência é um livro do erro, que vagueia entre o amor e a dor das partidas, mas nunca pela culpa. É uma espécie de erotismo com vontade ficar, que viaja entre contos, prosas e estradas abertas. Um livro de partidas que busca acolher as chegadas. Um livro para corações que não se entendem sem os corpos.

 

Categorias: Ficção e Romance, Literatura Nacional, Poesia

Palavras-chave: contos, literatura, prosa

Número de páginas: 116

Edição: 1(2014)

ISBN: 9788591852000

Formato: A5 148x210

Coloração: Preto e branco

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g

REVISTA HUMANITAS
BERÇO DOS SABERES

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Berço dos saberes: A África como possível origem do desenvolvimento do conhecimento necessário para a existência coletiva inclusive da sociedade.
Uma coletânea de artigos de doutores em Filosofias Africanas

Local:

Lapa - Rio de Janeiro Brasil.

 




 

© 2014-2025

Por Naiara Paula Eugenio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem do cabeçalho: Mulher com duas crianças carregando uma cabaça na cabeça (Arugbá). Madeira, uáji, pigmentos outros. Século XIX.

 

Arte Iorubá atribuída a Kobi Ogun Kakeye d'Òràngun-Ìlá.

 

Museu de Arte, Foudation for the Arts Collection, Gift of Mr. and Mrs. Atanley. Dallas, EUA. Fonte: Babatunde Lawal. 

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